quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Amor sobrevive.
Seja no trabalho, escola ou faculdade, o fato é que muito vemos por ai muitas pessoas que exercem suas atividades sem o prazer de exercê-las, com motivações erradas, ou mesmo sem uma motivação real. É importante e fundamental encontrarmos amor naquilo que fazemos. Como ja diria aquela frase do Livro “Caminho do Guerreiro Pacifico” de Dan Millman: "Um guerreiro não desiste daquilo que ama, ele encontra amor no que faz.”
Depois desses anos praticando o Parkour ou a Arte do Deslocamento, eu descobri que realmente ainda tenho muito a aprender. Mas nada sobre escalar muros, ou pular cercas, mas sobre aquilo que fica aqui quando vamos embora dessa terra, os princípios que praticamos e pregamos ao longo dela. Tenho descoberto muito sobre mim mesmo, e quero continuar descobrindo até o final, e isso tem me feito refletir muito sobre a motivação que tem me feito treinar. Muitas vezes saímos para o treino com a motivação errada em mente. É preciso estarmos o tempo todo ligados naquilo que nos faz sair para fazermos o que fazemos, e seja lá o que for que façamos, façamos com amor. Tenho descoberto que essa atividade que pratico não significa muita coisa, ou nada, comparada ao que podemos transmitir através dela. É como você receber um presente por correio, com uma caixa muito bonita, e quando vai abrir ela, não há nada lá dentro, ou seja, a caixa se torna algo inútil.
Tenho visto que o Parkour é só, ou mais uma caixa, na qual podemos carregar muitas coisas valiosas dentro dela, porém muitas pessoas insistem em carregá-las vazias. Pedro, mas pra que esse post todo meloso? Não é questão de ser meloso ou não, mas é uma verdade que vejo diariamente. Pessoas sem propósito algum no que fazem, ou com propósitos totalmente desvirtuados, e isso acaba no final trazendo conseqüências tristes, e uma vida sem sentido. Eu faço questão de antes de qualquer salto que eu faça, estar antes me perguntando se estou fazendo aquilo dentro do propósito certo, ou com algum propósito que valha realmente a pena. Faço questão de mostrar para as pessoas o valor que aquilo tem para mim, e falar que aquilo pode nos tornar pessoas melhores se quisermos. Aquele salto não vai servir de nada, e será apenas mais um salto se eu não levar comigo algumas coisas como a amizade, a honestidade, a integridade, a benevolência, bondade, a humildade, a generosidade, a paciência, e acima de tudo o amor. Creio essa ser a base para um bom desenvolvimento em qualquer coisa que você faça na vida. Sem isso nos tornamos apenas caixas vazias e manipuláveis.
Nossos corpos são meras carcaças frágeis, que irão embora com o tempo. E o que vai ficar aqui depois? Você já pensou em que legado você quer deixar aqui quando partir? Pensem bem nisso antes de saírem pra treinar, e poderão estar aptos a desenvolverem coisas magníficas, e melhor ainda, permitir com que outras pessoas façam o mesmo.
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3 comentários:
B-eautiful.
Parabéns, Santi.
Texto e pensamento muito bem elaborados. Bons treinos, querido.
Com amor,
B.Rachacuca.
:o
Não é meloso, é a realidade. Com o tempo o parkour ta se tornando vaziu, e usando seu exemplo de caixa (adotei pra mim *-*) tem muit agente colocando coisas erradas ai dentro. Acho que de uma forma simples você descreveu algo complexo, o porque do parkour de cada um!
Otimo texto, anotado mentalmente uma futura re-leitura pra ver se "o meu parkour" esta com o que realment eeu quero que esteja!
Eu estou gostando muito desse seu novo lado gay, amigo! \o
UAHUAUHUAHUAHUAHUQUIOAHQYWQIOWUIOPQUIPUPIQUIOPEUIOPQUIOEIOPQIOPWIOPUUIOPQIOUW
Brincadeira meu velho. Muito bem escrito, muito bem elaborado e muito verdadeiro. É uma pena vermos que mais e mais pessoas tornam o Parkour uma coisa vazia... vento de verão que vem e passa.
Mas sempre haverão aqueles que, como você, mantem a chama toda acesa.
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